PGR de Moçambique diz que não houve crime eleitoral

A Procuradoria-Geral da República de Moçambique pronunciou-se, na passada sexta-feira, sobre o polémico recenseamento eleitoral da província de Gaza que, de acordo com entidades da sociedade civil e da oposição, contabilizou 300 mil eleitores fantasma. A PGR concluiu que não houve crime eleitoral.
A Procuradoria-Geral da República de Moçambique considerou que não houve crime eleitoral em Gaza relativamente ao aparecimento de 300 mil eleitores fantasmas. A PGR indicou não ter encontrado elementos suficientes que constituam crime contra funcionários da Comissão Nacional de Eleições.
Uma posição reforçada pela presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, no seu discurso de validação dos resultados das eleições gerais de 15 de Outubro e na proclamação da Frelimo e do seu candidato Filipe Nyusi como Presidente da República para mais um mandato.
Entretanto, os partidos políticos da oposição, a sociedade civil e o Instituto Nacional de Estatísticas contestam o número de eleitores para a província de Gaza, no extremo sul de Moçambique.