RSA ainda no silêncio sobre a morte dos polícias moçambicanos

As autoridades polícias moçambicanas alegam que ainda não foram informados pela sua congénere sul-africana, sobre o caso dos agentes Guarda-Fronteiriça da Ponta de Ouro baleados mortalmente por militares sul-africanos.
Falando nesta quarta-feira, na capital, o porta-voz do Comando-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Orlando Madumane, explicou que as investigações para o esclarecimento da morte dos agentes de Guarda-Fronteira, no passado mês de Junho, por militares da África do sul, estão em andamento.
De acordo com Mudumane, as autoridades polícias nacionais estão a trabalhar a ‟todo vapor” para averiguar o sucedido no local do incidente, aguardando, deste modo, o pronunciamento das autoridades da África do sul.
Entretanto, Mudumane fazendo uma radiografia da situação operativa da PRM no período de 1 a 7 de Julho corrente, avançou que a PRMregistou na primeira semana do mês em curso, em todo o país, 95 casos criminais, contra 136 casos do igual período do ano passado, onde se verificou uma redução em 41 crimes, correspondente, a 30 %.
Segundo Mudumane, dos 95 crimes verificados, destacam-se se 21 delitos contra pessoas, homicídios e violações sexuais, no total foram esclarecidos 87 casos.
Sobre a sinistralidade rodoviária, o porta-voz da PRM, Orlando Mudumane disse que em todo o país foram registados 28 acidentes de viação, contra 19 do igual período do ano passado, com destaque para 9 do tipo atropelamento, 7 do tipo choque entre carros e 6 do tipo despiste e capotamento.
Na última semana, ainda de acordo com Mudumane, a PRM registou 39 óbitos contra 7 óbitos, 39 feridos graves, contra 15 e 41 feridos ligeiros, contra 32 comparativamente ao ano de 2018.
A PRM informou ainda a imprensa que apreendeu 11 armas de fogo, sendo 2 do tipo AK47, 5 do tipo pistola e 4 caçadeiras, nas províncias de Maputo, Gaza, Tete e Nampula.