“As dívidas ditas «ocultas» foram o cúmulo do descaramento”
Abandonou a tropa portuguesa, não queria envergar a farda colonial em nenhum teatro de guerra. Juntou-se à UDENAMO e contribuiu para a fundação da FRELIMO. Hoje, à distância do tempo, vê o país a remar contra os ideais que nortearam a luta de libertação.
Abre-nos a porta com um sorriso no rosto. À entrada, depois duma placa que o certifica – presente dos netos, diria – o melhor avô do mundo, há uma fotografia oficial do primeiro governo moçambicano pós-Independência. Está irreconhecível, o tempo tingiu-lhe a barba farta e o cabelo liso de branco, tornou-lhe mais lentos os passos e a voz chega-nos como se saísse duma concha.
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