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Geraldo Carvalho faz queixa-crime contra Lutero Simango

Geraldo Carvalho faz queixa-crime contra Lutero Simango

O assassinato do antigo edil da cidade de Nampula, Mahamudo Amurane, ocorrido a 04 de Outubro de 2017, em pleno dia da paz e reconciliação nacional, continua a mexer com o MDM.

Geraldo Carvalho, membro-fundador do partido MDM – Movimento Democrático de Moçambique, deputado da AR – Assembleia da Republica, acaba de intentar um processo-crime contra Lutero Simango, pelo facto de o chefe da bancada do seu partido tê-lo acusado de envolvimento na morte de Amurane.

De acordo com Geraldo Carvalho, no dia 23 de Outubro de 2017, na sala da bancada parlamentar do MDM, no palácio da AR, em sede de balanço da sessão de abertura, Lutero Simango disse em tom audível, na presença dos deputados e membros  do secretariado da bancada parlamentar na referida sessão da bancada, que no dia 5 de Outubro de 2017, encontrando-se no estrangeiro recebeu uma mensagem do tipo SMS de alguém no País (Moçambique) que lhe informara sobre seu envolvimento no assassinato do Dr. Mahamudo Amurane, então edil de Nampula. Disse ainda  que de seguida efectuou uma chamada de número de proveniência da mensagem reconhecendo  o remetente chamando lhe atenção sobre a gravidade de acusação.

Perante esta acusação, segundo Geraldo Carvalho, solicitou a denúncia às autoridades, por forma  a obter esclarecimento do facto, o que até hoje não aconteceu.

Tendo prometido revelar quem o indiciava a acusação, Lutero Simango apenas disse no seu gabinete de trabalho e na presença do deputado José Horácio Lobo (vice-chefe da bancada do MDO na AR) que a informação era proveniente da Zambézia.

Face à esta grave acusação, na qual Geraldo Carvalho classifica como uma forma de o silenciar politicamente, viu-se obrigado a abrir um  um processo queixa-crime contra Lutero Simango, junto à Procuradoria-Geral da Republica – PGR, cuja entrada foi no dia 23 de Maio do ano corrente.

A queixa-crime é de conhecimento da Presidente da AR, Verónica Macamo, chefes das três bancadas parlamentares, nomeadamente Frelimo, Renamo e MDM, Comissão da Ética Parlamentar, SERNIC Central, as família do malogrado Mahamudo Amurane  e do próprio ofendido, neste caso o Geraldo Carvalho.

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