Não sei até que ponto ele (Ossufo Momade) sabe fazer política

A Renamo atravessa uma das grandes crises internas desde a morte do seu líder histórico, Afonso Dhlakama. Nas últimas semanas, a crise no seio da “Perdiz” conheceu novos capítulos, principalmente depois do alegado desaparecimento do brigadeiro Josefo de Sousa, aquém, pelo menos na opinião pública, se acredita que o mesmo tenha sido assassinado a mando do presidente do partido.
O Zambeze contactou Elísio Macamo, professor Universitário moçambicano radicado na Suíça, que considera que este era o momento de a Renamo provar os valores democráticos que tanto defendeu. Numa outra abordagem, Elísio Macamo fala da sucessão na Renamo, tendo afirmado que o facto de o malogrado líder ter sido substituído por um militar dificulta as mudanças esperadas.
Acompanhe as linhas da conversa:
O professor Elísio Macamo está a corrente do que está acontecer com a Renamo, o que isso poderá significar, principalmente quando faltam quase quatro meses para as eleições gerais?
Por enquanto, nada de grave. Foi mais ou menos assim nas últimas eleições. A Renamo sabe que será acomodada, por muito desprezo que mostre ao processo democrático…
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