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Standard Bank apoia crianças órfãs e desfavorecidas de Chingodzi

Standard Bank apoia crianças órfãs e desfavorecidas de Chingodzi

O Standard Bank doou, recentemente, 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil meticais) ao Centro de Acolhimento de São José de Cluny, uma instituição de acolhimento e apoio a crianças órfãs e desfavorecidas, localizada no bairro Chingodzi, cidade de Tete, capital da província com o mesmo nome.

Inserida no âmbito das acções de responsabilidade social corporativa do banco, a iniciativa contou com o apoio da deputada Mércia Viriato, na qualidade de embaixadora, e tem como objectivo ajudar aquela instituição, sem fins lucrativos, a minorar o sofrimento dos petizes acolhidos, assim como das áreas circunvizinhas, que também têm sido assistidas pelo centro.

Com esta oferta, conforme explicou o representante do Standard Bank, Faustino Lázaro, os gestores do centro vão poder suprir as necessidades mais urgentes, pois, mais do que ninguém, têm o domínio da real situação da instituição.

Na ocasião, Faustino Lázaro realçou o facto de “a escolha do centro como beneficiária desta singela iniciativa ter sido feita pela deputada Mércia Viriato, como forma de apoiar as crianças e adultos que aqui vivem e trabalham, respectivamente”.

Na ocasião, a deputada Mércia Viriato, que é a mais nova deputada da história do Parlamento moçambicano, com 24 anos de idade, louvou a iniciativa do Standard Bank, e mostrou-se feliz e, até certo ponto, privilegiada por ter sido escolhida para assumir o papel de madrinha do Centro de Acolhimento São José de Cluny.

“É uma honra, para mim, ser a embaixadora de uma instituição tão grande como o Standard Bank. É mais gratificante ainda quando se é parceira de uma iniciativa como esta. Espero que o banco continue assim, a ajudar ao mais próximo e às pessoas que mais precisam”, disse a parlamentar.

Para a responsável do centro, Irmã Fausta Fronha, o apoio do Standard Bank vai contribuir para o suprimento de algumas necessidades do centro (alimentação, produtos de higiene, vestuário, entre outras), e, consequentemente, para o bem-estar das crianças.

“Temos inúmeras necessidades, mas vamos procurar atender às pontuais”, disse a Irmã Fausta Fronha, que também se referiu às condições em que as crianças chegam ao centro.

As crianças, segundo a responsável, chegam àquela instituição em condições precárias, e, de acordo com os estatutos, estas devem estar sob os seus cuidados até aos 11 anos de idade, altura em que têm de ser reintegradas nas respectivas famílias ou na sociedade, mas nem sempre isso é possível.

“Nós não podemos expulsar as crianças, só porque atingiram a idade-limite, por isso procuramos inscrevê-las em instituições de formação profissional e só depois de terem um emprego é que são inseridas na sociedade. Damos prioridade aos cursos de serralharia, construção civil, mas este ano vamos colocar alguns na Universidade Politécnica para fazerem enfermagem e electricidade”, sublinhou.

Fundado em 1990, o Centro de Acolhimento São José de Cluny alberga, actualmente, um total de 60 crianças, e possui dois dormitórios (masculino e feminino) e um infantário. O funcionamento do centro é coordenado por três irmãs de caridade, sendo que a assistência aos petizes é assegurada por 11 trabalhadores, dos quais sete residem no centro.

A alimentação das crianças acolhidas provém do apoio de pessoas de boa-fé e da colheita de produtos agrícolas na machamba pertencente ao centro.

Por seu turno, as crianças, representadas por Sebastião Daniel, mostraram-se felizes com a oferta e congratularam o Standard Bank pelo gesto, que vai contribuir para a melhoria das condições do centro. “Agradecemos por este nobre gesto pois temos consciência de que há muitos que não têm o pouco que nós temos”.

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