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BAD aprova financiamento de 27,33 milhões de dólares à UA

BAD aprova financiamento de 27,33 milhões de dólares à UA

O Banco Africano de Desenvolvimento, BAD, aprovou esta semana uma subvenções no valor de 27,33 milhões de dólares para impulsionar os esforços da União Africana, UA, na luta contra a pandemia de COVID-19 no continente.

Com este pacote de financiamento de 27,33 milhões de dólares, reafirmamos o nosso forte empenho numa resposta africana coordenada à COVID-19, disse o presidente do BAD, Akinwumi Adesina, após a aprovação da operação pelo Conselho de Administração do banco.

Estamos a enviar um forte sinal de que, coletivamente, o continente pode enfrentar a pandemia, que está a pressionar os sistemas de saúde e a causar impactos socioeconómicos sem precedentes no continente, acrescentou.

O financiamento irá apoiar o Centro Africano para a Prevenção e Controlo de Doenças na prestação de assistência técnica e no desenvolvimento de capacidades em 37 países elegíveis para o Fundo Africano de Desenvolvimento, FAD, que apoia os considerados Estados em transição através de empréstimos concessionais.

Os fundos serão destinados à implementação do Plano de Preparação e Resposta à Pandemia de COVID-19 do África CDC, através do reforço da vigilância nos vários pontos de entrada nos países africanos, da criação de capacidade sub-regional e nacional para a vigilância epidemiológica e da disponibilização de testes e equipamento de protecção pessoal para os trabalhadores na linha da frente do combate à pandemia.

A operação também facilitará a recolha de dados desagregados por género e a contratação de pessoal adequado para o centro de operações de emergência do África CDC.

No início de fevereiro de 2020, apenas dois laboratórios de referência – no Senegal e na África do Sul – tinham capacidade para fazer testes à COVID-19 em África.

Atualmente, o número de países com capacidade para testar doentes subiu para 44, mas a capacidade de testes no continente permanece baixa, com os 37 países elegíveis para o FAD a representarem apenas 40% dos testes à COVID-19.

África registou desde o início da pandemia um total de 1.321.736 casos de COVID-19, que causaram 31.902 mortes no continente, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

Mais de um milhão de doentes recuperaram da doença.

O continente, cuja população está estimada em 1,2 mil milhões, testou até ao momento pouco mais de 12,7 milhões de pessoas.

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