Ivan Mazuze sopra no frio escandinavo

O saxofonista moçambicano radicado na Noruega, Ivan Mazuze foi recentemente nomeado conselheiro nacional para o Fórum de Jazz Norueguês.
O Forúm de Jazz norueguês é uma organização de cariz artístico-cultural que reúne a comunidade de jazz daquele país e que fundamentalmente trabalha na promoção do género musical e nas acções inerentes.
Baseado em Oslo, o fórum tem uma comissão artística, que é um órgão consultivo permanente da administração, em matéria de natureza artística e é composto por cinco membros dentre os quais o saxofonista moçambicano Ivan Mazuze.
De acordo com um comunicado de imprensa, nesta missão, o saxofonista moçambicano tem em manga, todos assuntos de natureza artística, designadamente produções, prémios, bolsas, etc.
“A escolha de Ivan Mazuze surge com a necessidade de expor a diversidade e inclusão intelectual nas instituições culturais norueguesas, com base em competência literária, técnica e sua rica experiência enquanto músico, professor e investigador”, refere o documento.
A nossa fonte acrescenta que esta nomeação chega num momento difícil para a classe artística devido à pandemia da Covid-19, mas Mazuze está firme e garante que “o Fórum de Jazz Norueguês tem definidos, neste momento, alguns regulamentos e directrizes para continuamente poder apoiar e estimular a actividade artística dos seus membros e permitir o desenvolvimento normal das actividades em geral no país, numa altura em que a actividade artística está significantemente reduzida perante a pandemia”.
Segundo apuramos ainda, o novo conselheiro nacional de Jazz Norueguês quer, de forma concreta, contribuir para o estabelecimento de formas e condições para a inclusão de diversas expressões artísticas no género musical jazz, para o tornar rico.
Importa ainda referenciar que o “Fórum de Jazz Norueguês” foi a primeira organização que Mazuze abraçou na sua chegada à Noruega.
Diz ainda o comunicado que temos vindo a citar que este organismo foi para Mazuze, uma fonte de apoio em termos de concessões para realização de vários projectos incluindo turnês, discografia e estudos aprofundados nos últimos 10 anos.
“O saxofonista também recebeu dois méritos artísticos da mesma instituição em forma de concessão em 2015 e 2020”, lê-se no documento.