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Esclarecimento da Fábrica de Explosivos Moçambique

Esclarecimento da Fábrica de Explosivos Moçambique

Notícias postas a circular nos últimos dias, dão conta que a Fábrica de Explosivos Moçambique (FEM)poderá ter praticado acções ilícitas, associando-o mesmo a actos terroristas posteriormente ocorridos. Estas acusações são totalmente falsas.

Após os atentados terroristas na estação de comboios de Atocha, na capital espanhola, em Março de 2004, circularam rumores que os explosivos utilizados na acção podiam ser provenientes de Portugal.

Na sequência desses rumores, várias empresas portuguesas do ramo foram sujeitas a investigações por parte da PJ portuguesa.

A empresa portuguesa “Moura Silva & Filhos” – que detém 95% do capital da FEM –, sendo desse ramo de actividade, foi uma das investigadas. Contudo, estas investigações ilibaram a “Moura Silva & Filhos” de qualquer responsabilidade nos referidos atentados, reconhecendo que a empresa não tinha qualquer envolvimento no assunto em causa e que não havia praticado qualquer acto ilegal.

Em relação à empresa ExplloAfrica, cuja família Vieira detém uma participação e que tem no seu escopo, entre outras actividades, a venda de armas e munições, refira-se que todos os negócios por ela praticados foram, até hoje, completamente legais. Se posteriormente ocorreu qualquer uso das armas para propósitos que não obedeceram à lei, a ExplloAfrica não tem qualquer responsabilidade sobre isso.

Sobre a situação do nitrato de amónio que resultou no desastre de Beirute, no passado dia 4 de Agosto, confirmamos que a FEM encomendou nitrato de amónio em 2013 e que o mesmo nunca nos foi entregue.

Deste modo, essa mercadoria continuou propriedade da empresa fornecedora até aograve acontecimento do qual todos temos conhecimento. De referir que essa primeira carga, não tendo chegado ao destino, foi substituída por outra, tendo o fornecedor sido o mesmo.

De então para cá, e como todos sabem, a FEM tem efectuado importações de vários fornecedores, sempre cumprindo as regras de segurança e as leis nacionais de Moçambique e internacionais.  Assim continuará a fazer.

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