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Quém liberta Hotel Polana do colonialismo?

Quém liberta Hotel Polana do colonialismo?

Moçambique está independente já passam 45 anos e o governo enfrenta uma “luta tenaz” para criar mais empregos. Mas a escravatura, ditadura e humilhação com cheiro a xenôfobia a mistura, continuam patente nas hostes da mais requintada unidade da indústria hoteleira de referência a que a Pérola do Indico pode se orgulhar, o Hotel Polana.

Neste hotel sob gestão do coloso Grupo Aga Khan, situada na zona mais nobre da cidade das Acȧcias, criou-se uma política de desempregar a massa laboral.

O despedimento aos trabalhadores de raça preta, constitue o pão de cada dia, pois diariamente, colaboradores vão ao “olho da rua”, por motivos fúteis, engrossando as fileiras dos desempregados que habundam no solo pátria.

A massa laboral que ainda mantém o seu posto de trabalho preso a uma linha, clama pelo socorro e, pede as entidades governamentais, para que a liberte desta escravatura a que é vitima em pleno Sėculo XXI.

Nos dias que correm, o ambiente hostíl que se vive no Hotel Polana, é de cortar a faca e, o clima no seio dos colaboradores é de total revolta. Em todos os sectores, a massa laboral estȧ descontente e com os nervos a flôr da pele, tudo isto, devido ao mau comportamento do director-geral para com os seus subordinados.

Abhishek Singh Negi, cidadão de nacionalidade indiana, entrou em Moçambique com um visto de Turismo e, segundo a denúncia, conseguiu o contrato de trabalho via “porta de cavalo”.

Hoje, a ocupar o cargo de director-geral do Hotel Polana, odeia a massa laboral moçambicana de raça preta afecta nesta unidade hoteleira, que segundo se diz em voz alta, a transformou em seu colonato.

No Hotel Polana, estamos a trabalhar numa era primitiva e de escravatura. Somos oprimidos, pois estamos “acorrentados” ao director-geral. Tudo gira em sua volta e, trabalhamos com medo, pois não sabemos quem serȧ o proxima colaborador a ser despedido. Uma pequena falha, é passível de um processo disciplinar que culmina em despedimento, afirmam.

Esta denúncia, é feita por um grupo de trabalhadores afectos no Hotel Polana, que temendo sofrer represálias, preferiu faze-lo na condição de anonimato.

Em contacto com o BANTU, as fontes denunciam que Abhishek Negi é racista e com tamanha falta de respeito para com os colaboradores de raça preta.

Ele grita quando se dirige para com os colaboradores e vezes sem conta, somos vítimas de insultos. Nos trata como se fossemos seus empregados domésticos, afirmam.

Para sustentar as suas palavras, as fontes contam episôdios ocorridos no Hotel Polana, em que Nagi chegou a dizer em voz alta que está em Moçambique para limpar a mente suja dos moçambicanos.

Eu não sou culpado de terem nascido pobres. E estou aqui para limpar a mente suja dos moçambicanos, teria dito o director-geral do Hotel Polana, quando lançava mais uma das suas impropérias a um dos colaboradores sua vítima e rematou: Black Dog, o mesmo que dizer: seu cão preto.

A humilhação para com os colaboradores de raça preta, não pára por aqui. Segundo as fontes que em contacto com o BANTU denunciam o ambiente hostíl, afirmam que num outro episôdio, Negi teria dito que a sua missão em Moçambique era de domesticar aos moçambicanos.

Sai do meu país para domesticar a estes pretos moçambicanos, seu cão preto de merda, teria dito Abhishek Negi que a dado passo, quando se dirigia a uma das colaboradoras, foi grosso nos seus insultos: fu…you, o mesmo que dizer vai te f…..

Ė muita tinta para Abhisheik Negi, que chegou ao cargo de director-geral do Hotel Polana, não para uma gestão saudável, mas sim, segundo as fontes, com espírito de vingança para com os colaboradores mocambicanos de raça preta.

Negi profere estas impropérias, porque segundo as fontes, orgulha-se de ter costas quentes. Diz ele que é intocȧvel, que não teme a ninguém, pois está bem conectado com os governantes, para além de que conta com uma equipa de advogados que lhe vai defender.

Podem, queixar a onde quiserem, não vai acontecer nada, pois o Hotel Polana tem dinheiro para pagar aos advogados e mesmo que recorram da decisão, os vossos processos vão levar muito tempo a serem resolvidos, para alėm de que eu consigo satisfazer a situação do estomago dos dirigentes deste país, teria dito Nagi, segundo as fontes.

Os trabalhadores do Hotel Polana clamam pelo Socorro. Estão ciente que aquela unidade hoteleira precisa sim, de um director-geral, que segue á letra os ditames de uma gestão transparente, num ambiente saudável, e náo de um colono, ditador que a cada dia humilha a massa laboral de raça preta.

Pedimos Socorro a quém de direito para nos salvar desta escravatura. Uma sindicȧncia independente seria oportuna, pôs o caso de racismo a que somos vítimas, já o denúnciamos junto ao Ministėrio do Trabalho, mas nada aconteceu porque os inspectores fizeram vista grossa e assobiaram para o lado. Assim, o director-geral intensificou mais os seus actos, humilhando ao seu bel prazer aos trabalhadores, contam.

Tentativas de chegar á fala com a direcçȧo do Hotel Polana, caíram em saco roto. Na primeira diligencia que o BANTU fez junto a esta unidade de indústria hoteleira, tanto o director-geral, bem como o sindicalista local, estavão ausentes.

A colaboradora que atendeu ao Jornal, anotou o nome e o contacto do jornalista, o pedido da entrevista e, prometeu que depois de dar a conhecer a intenção do Jornal aos seus visados, entraria em contacto com o jornalista para anunciar a data da entrevista.

Passaram duas semanas, nem ȧgua vai, nem água vem, dai que na última quarta-feira, dia 2 de corrente mês, o BANTU encentou outra diligência nesta unidade hoteleira, Desta vez, foi recebido por um responsável afecto no Departamento dos Recursos Humanos que tambėm contou a ladainha da colaboradora que em momento anterior atendeu ao jornalista.

O aludido responsȧvel, que segundo apurou o BANTU, caiu de paraquedas no sector dos Recursos Humanos, alegou que devido ȧ pandemia da COVID-19, o director-geral, estava a trabalhar a partir de casa, e por isso não poderia receber ao jornalista.

O mesmo, solicitou o nome do Jornal, o contacto e o assunto que o jornalista pretendia abordar ao director-geral do Hotel Polana e, prometeu contacta-lo.

O caso do suposto racism que se vive no Hotel Polana, ė muita água que corre por baixo da ponte, dai que o BANTU promote voltar a este assunto nas próximas ediçôes.

Quêm põe guiso ao gato no Hotel Polana?esta é a pergunta que não quer “morrer” solteira.

One Response

  1. Lourence Ossitene diz:

    Boa tarde! Servido desta para endereçar os meus comprimentos ao Jornal pela matéria que toca ao Racismo que os nossos irmãos têm passado no Hotel Polana… Bom espero que continuem pisando no assunto, até libertarem os nossos *IRMÃOS* desta situação que nenhum ser humano deve passar, foram vais anos de luta contra o colono… É muito chato e revoltante como o Governo perante a essa situação deixa passar a pente fino, permitindo que, por Mas que seja um estrangeiro se impor do jeito que ele o está a fazer! Espero que tenhamos um desfeito o mais rápido possível.

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