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Multinacional quer encerramento de empresa comunitária em Inhambane

Multinacional quer encerramento de empresa comunitária em Inhambane

Reclamação da Sasol fez Ministério Público encerrar pequena empresa que beneficiava comunidade em Govuro com emprego e areia para construções. Moradores dizem que não foram ressarcidos pela multinacional.

O Ministério Público determinou o encerramento das actividades de uma empresa sazonal constituída pelos residentes do distrito de Govuro, em Inhambane, no sul de Moçambique.

Segundo o porta-voz do Ministério Público em Inhambane, José Manuel, a multinacional Sasol reclamou a área onde a empresa comunitária explorava areia grossa. “Por causa disso,nós fizemos uma intimação no dia 7 de julho para parar as actividades da comunidade. Também foi aberto um processo-crime de exploração ilegal de recursos minerais, como também de desobediência”.

Alberto Chilengue, líder comunitário em Govuro, disse à DW África que a Sasol não tem razão, porque a população local formou uma empresa e a mesma tem ajudado bastante a comunidade local. Alias, a área que esta sendo reclamada pela Sasol, a comunidade possui direito de uso e aproveitamento da terra desde 2015″, explica.

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