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Adiada reabertura das escolas por falta de condições de prevenção

Adiada reabertura das escolas por falta de condições de prevenção

A ministra da Educação Básica da África do Sul, Angie Motshekga, pediu desculpas ao país nesta segunda-feira, pelo adiamento forçado da reabertura das escolas à 1 de Junho, conforme havia anunciado há três semanas.
Motshekga revelou em Rustenberg (província de North West), que após terem realizadas algumas visitas a diferentes estabelecimentos de ensino em várias províncias, os relatórios apresentados coincidiram em que as escolas não estavam prontas para retomar a actividade lectiva.
No pedido de desculpas, a governante lamentou igualmente o facto desta decisão ter surgido de forma tardia, justamente no dia em que as escolas deveriam reabrir, deixando alunos, pais, tutores e outros encarregados de educação descontentes.
Adiando o acto oficial para 8 de Junho próximo, a ministra garante que esta semana será usada para operações de limpeza e criação de condições de prevenção contra a pandemia da covid-19.
“O Conselho de Ministros da Educação considerou que seria arriscado o reinício das aulas no geral. É necessário mais tempo para avaliar esta situação”, complementou a ministra, após informar que só na noite de domingo é que se assumiu a posição final sobre o adiamento.
Depois de várias reuniões com as partes directamente ligadas ao ensino, prosseguiu, “chegou-se a conclusão de não se avançar com o programa de reabertura, porque nem todos os estabelecimentos de ensino estavam ao mesmo nível de prontidão e concluiu-se que muitas das escolas não estavam em conformidade com os protocolos de prevenção da covid-19”.
Angie Motshekga reconheceu que o seu departamento não ajustou devidamente o processo ao momento que se vive, dando como exemplo que “os professores estavam prontos, mas as equipas de apoio não”.
“Houve atrasos na entrega de equipamentos de protecção individual. Não foi assegurado o abastecimento de água e produtos de higiene, e as questões do saneamento das escolas também contribuíram na decisão de adiar a reabertura”, pontualizou.
A ministra Angie Motshekga havia anunciado que a partir do dia 1 de Junho (segunda-feira), os alunos da sétima classe (fim do ensino primário) e do 12º grau (último ano do ensino de base), retornariam às escolas e que os demais níveis seriam ajustados posteriormente.

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